quarta-feira, 30 de maio de 2012

Bye bye Blogspot


Um grupo de investidores fez contato a nós do Depois das Curvas, o motivo é simples, irão pagar para escrevermos e assim nos tornar mais profissionais, já que só dependeríamos disso pra viver. Com isso estamos abandonando essa plataforma para estarmos postando agora em algo mais profissional que nem sabemos mexer direito. Sim, nós agora escreveremos em um grande portal da web.
O conteúdo do DC será ampliado e contaremos com ajuda de grandes nomes do meio jornalístico. Breve todos conhecerão nossos novos colaboradores que não ganharão um centavo do nosso rico dinheiro para escrever, senão a satisfação de fazer parte desse que será o portal literário mais bonito do mundo.
No mais, nada do que falei acima é sério. Só que iremos embora do Blogspot, e retomaremos nossa atividade em outro endereço e com colaboradores – que assim como nós, estão nessa pelo dinheiro futuro que ninguém sabe de onde virá. O conteúdo não será mudado radicalmente, e continuaremos a postar nesse ritmo que tínhamos aqui – lê-se quando quisermos, ou tivermos o que escrever.
Nos encontre mais bonitos, ou não... brevemente.

Att,

Os caras sinistros do DC.

domingo, 4 de dezembro de 2011

O Discurso

Era véspera de eleições e os candidatos estavam com seus discursos decorados. O primeiro a discursar era o Papagaio. Enquanto ele se preparava os macaquinhos ajeitavam as câmeras, os microfones e toda sorte de equipamento preciso. Estava uma verdadeira macaquice, só o Papagaio esbanjava glamour.

- Tudo pronto senhor. – Disse o macaco diretor em macaques, o candidato que tentava ser reeleito da bicharada não entendia a língua, mas decifrou o movimento.

Num discurso decorado ele virou-se para a câmera e com sua voz de taquara rachada se pôs a falar.

- “A sorte do ditador é que o povo é burro.” – Disse, citando Hitler, contudo ninguém entendia, pois ele era o único a dominar aquela língua estranha. O que bastava para que os seus eleitores o aclamassem. Na verdade não havia eleição, só os bichinhos pensavam ter.

Bem... Assim é o humano que acredita na democracia.


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Metades

Metade cheio, metade vazio. 
Metade poema, metade poesia. 
Metade conto, metade verso. 
Metade crônica, metade prosa. 
Metade gramática, metade literatura  
Metade homem, metade menino. 
Tudo o que vejo é só metade, 
Tudo o que sinto é por inteiro. 
Aonde chego é só o fim, 
E nem sempre justifica os meios. 
Entre tantas metades e inteiros, 
Eu não reconheço mais o rosto que vejo no espelho.