terça-feira, 28 de setembro de 2010

Qual o combustível?

Qual o combustível que devo usar para chegar ao mundo melhor?
Qual veículo de comunicação tenho que usar para que escutem meus apelos, o grito da minh'alma?
Em qual telefone devo ligar para desabafar as mágoas guardadas do cotidiano?
Que curso devo fazer para aprender a ser feliz com o que eu possuo?
Qual programa devo assistir para encontrar uma diversão sadia e que me ensine algo?

     A ciência demorou a evoluir, mas agora, em cinco anos descobrimos o que nossos antepassados levaram cinco mil anos para descobrirem, isso falando sobre a tecnologia. Não sou contra o avanço tecnológico, mas desde que saibamos utilizar. Outro dia no twitter li um comentário bastante interessante, falando que a pessoa tinha medo de todo esse avanço tecnológico, afinal onde vai parar?

     Através da internet podemos conhecer o mundo, conhecer novas pessoas, aprender novos idiomas e até mesmo difundir nossas ideias através de blogs e etc.o/ Mas pense no lado negativo, através da internet pessoas clonam cartões, descobrem sobre a vida de outros para sequestros, ameaçam e marcam encontros para brigas, divulgam pornografia infantil e até mesmo afrontam a polícia, isso sem falar em um preconceito exacerbado e total contra culturas e afins. Pense, dez anos atrás existia isso?

     Cada dia mais cresce os números de criminalidade, prostituição infantil, violência doméstica e tantas outras coisas, que mundo é este que estamos vivendo? Antigamente as pessoas falavam que com o avanço das tecnologias o mundo seria melhor, mas o que acontece é justamente o contrário. Neste momento penso que não sei ao certo como reagir com tanto "avanço". Ando pelas ruas e vejo cada dia mais a decadência humana. Eu queria, ainda quero muito acreditar em um mundo melhor, mais bonito, mais seguro e todos os outros itens que constituem o sonho utópico do lema francês "liberdade, igualdade e fraternidade", ou mesmo do que está escrito na nossa bandeira, "ordem e progresso", mas vejo que estamos indo contrário a isso tudo.

     A minha parte eu tento fazer, não que eu seja melhor que os outros, sou o mesmo ser humano ordinário, medíocre e mesquinho, mas o que me faz diferente é que tenho consciência do que sou e luto para me tornar algo melhor que isso. Meu sonho é que tantos outros possam ter essa consciência e todos possamos nos unir para tentar resgatar o mundo. Parece um sonho utópico, mas de que adianta a imaginação se não exercemos nossa capacidade de sonhar?

"Tenho em mim todos os sonhos do mundo"
Fernando Pessoa




domingo, 26 de setembro de 2010

Desejo Insaciável - II



“... Na minha mente passava novamente as imagens daquela noite, o dia em que alguém me viu devorar aquela moça. A sombra daquele rosto não saia da minha cabeça e algo em certo rapaz me chamou muito a atenção...”
Foi um dia bem monótono mais uma vez, Anna como sempre demorou mais de duas horas para se arrumar, isso me deixa nervoso e impaciente, não entendo como uma pessoa consegue demorar tanto para colocar uma roupa, o pior é que ela faz isso todas as vezes que vamos sair, seja pra caçar ou não. Dessa vez dei um pequeno desconto por se tratar de um evento muito importante, o melhor estava por vir e Anna não podia saber de nada. Enquanto ela se arrumava eu me sentei à frente da TV para ver as notícias sobre as comemorações da cidade. Por alguns segundos fiquei em choque, quando apareceu a foto de certo cidadão da cidade, não sei o porquê, mas algo nesse cara me fez ficar dessa forma.
Por alguns minutos tive a impressão de que fosse esse individuo que me viu naquela noite e que não saia da minha mente... Isso é estranho, pois nunca aconteceu antes. Levantei-me e me sentei na frente do computador, queria saber mais sobre Jonathan Shelter. A princípio nada de interessante, informações que não valiam à pena e não me ajudariam em nada, isso estava tirando todas as minhas suspeitas, até que uma matéria confirmou todas elas.
Anna saiu correndo do quarto, tentou trazer-me novamente para a realidade. Aquela reportagem me deixou com tanta raiva que lancei o monitor do computador na parede, senti como se meu ódio e raiva se misturassem, meus olhos demonstravam um desejo de matar como nunca acontecido antes, em minha mão esquerda havia um copo de vinho, eu o segurava tão forte que o mesmo se trincou até se despedaçar por inteiro. Anna estava desesperada e histérica, foi nesse momento que voltei do “transe”, olhei para ela e pude ver medo em seus olhos, perguntei a ela o que havia acontecido, foi quando ela me contou como eu estava nesse momento senti que ela deveria saber do que estava acontecendo antes que algo acontecesse. À hora da vingança se aproximava.


...To be Continued...

Lembranças

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O momento

Era uma tarde fria como qualquer outra. O vento castigava as árvores, e o tempo não estava nem um pouco convidativo, apesar do lindo tapete de folhas que se formara com a ventania. Seria um belo cenário para um filme de suspense, se não tivéssemos outra história a narrar.
Marianne observava tudo aquilo pela janela. Nada, absolutamente nada faria com que ela visse algo atrativo naquela dia, estava de péssimo humor, como de hábito. Nada mais a satisfazia. Suas antigas roupas, seus antigos sapatos, seus antigos hábitos. Nem mesmo a nova guitarra que ganhara há pouco. Parece que tudo aquilo havia perdido o sentido.
Decidiu que seu futuro não seria decidido ali, à beira da janela de seu quarto, entre os cobertores. Lentamente, se despiu do pijama que vestia, trocando-o pelas primeiras peças a sua frente: Uma camiseta velha, um jeans surrado e botas de cano longo. Não parou para se olhar no espelho, era o suficiente para sair na rua.
Pegou uma jaqueta que estava pelo caminho e saiu despistada pela porta dos fundos. O momento para ela era decisivo, embora a olhos alheios, parecesse somente um passeio. Ela não sabia pra onde ia, se é que ia a algum lugar, precisava somente de um tempo consigo mesma, uma breve discussão interior.
Sabia que deveria ser breve, a família que tanto criticou em suas anotações nos últimos tempos logo notaria sua ausência. Jogou-se em um banco de uma praça e pôs se a pensar sobre todo aquele tempo que ela viveu. Os incontáveis erros, os raros, mas grandes acertos. Algumas dessas lembranças remetiam a um passado muito distante, outras, nem tanto. Volta e meia, Marianne se encontrava sorrindo de leve, ao recordar velhos tempos. Sorrisos que se apagavam rapidamente. Ela insistia em ser cruel consigo mesma e, na maioria das vezes, não se permitia sorrir levianamente.
       Foi em um desses lapsos, que um homem de aparência sofrida sentou ao seu lado. Ela, em  seu eterno desagrado com a vida, somente resmungou em resposta a aproximação. O homem, vendo-a, tirou uma velha fita do bolso, dobrou-a com certa habilidade e entregou-a. A garota pegou com má vontade, deixando de lado. O homem, não convencido, chamou a atenção dela com um pigarro e mostrou um pedaço da fita que estava saliente e disse pra que ela puxasse.

Como que para se ver livre daquela figura que ela considerava inferior, ela fez o que ele havia dito, puxou levemente a corda, o que fez formar na fita uma bela rosa. Ela olhou de volta para o desconhecido, que agora esboçava um sorriso enigmático. Abaixou a cabeça em resposta e uma lágrima escorreu de seus olhos.
Foi naquele gesto simples que Marianne percebeu: Era hora de recomeçar.



Paula está no segundo ano do ensino médio, escreve nas horas vagas e passa grande parte do seu tempo lendo e escutando música. Vale dizer também que aprecia boa música e é fã incondicional do Elton John. Pode entrar em contato com ela através do e-mail paularoberta@hotmail.co.uk

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Tragédia Fatal - 03

O Outono


As horas passavam vagarosamente, sendo ainda 22:32. A caminhada longa, porém uma subida gostosa que embalou a frase do cronista Rômulo Paes “Minha vida é esta, subir Bahia, descer Floresta”. Uma brisa suave soprava, pintando o momento com tons verdes das árvores a dançar, exibiam uma harmonia intensa lembrando melodias de Beethoven. Uma magia natural, de beleza indiscutível, de poesia sem fim...
“As folhas mortas pelo chão da outra estação ainda são bonitas, ainda são perfeitas."
Jay Vaquer



O costumeiro era eu chegar a minha casa nas sextas após o começo da madrugada. Dessa vez não fiquei até muito tarde e apertei o passo, pois queria me valer dos ensinamentos da noite. Julgava ter aprendido bastante dentro de pouco mais de uma hora. Os vizinhos já velhos que tanto me ensinaram em uma gostosa conversa, não precisaram contar qual era o segundo rumo de uma vida a dois. Bastava olhar para eles, Marta e Luiz tinham respectivamente 56 e 52 anos, e viviam como se fossem eternos namorados.
Continuei a subida atento a tudo em volta, notei que o bar estava bastante movimentado, pessoas dançando ao som de música sertaneja. Outros se encontravam no restaurante ao lado onde servem diversas massas por um preço bem acessível. A cafeteria por sua vez mais vazia, poucas pessoas procuram lugares calmos e com um bom jazz, querem mais é sentir o calor humano, e esse sentir todos entendem.
O outono sempre foi parte importante de minha vida, nele que aprendi a gostar das cores, a ficar em casa quieto e ter interesse pela leitura. Quando criança costumava olhar as mudanças climáticas pela janela de meu quarto. As folhas caiam das árvores, e com aquilo aprendi que nada durava para sempre. Hoje ao rever a cena me senti frágil, como se o tempo já estivesse me consumindo, assim como consumiu a folha que vi antes e como certamente irá consumir a de hoje.
***
No bar todos riam brindando uma vã felicidade que passará quando estiverem sozinhos no escuro de seus quartos. Stela, porém havia deixado o lugar no mesmo momento que eu. Robert sempre passava da conta, mesmo assim não deixou de notar que Stela e eu tínhamos saído aparentemente juntos. Certamente supôs que estaríamos dividindo uma cama durante a noite toda, assim não precisaria cumprir com seu papel naquela noite, seus serviços estavam dispensados até segunda ordem. Sentiu – se aliviado, pois aquela já era a sétima noite que eu o acompanhava, no entanto nunca havia sequer tocado os lábios de outra mulher que não fosse Anna.
Stela resolveu voltar ao bar alguns minutos depois, acreditava já ter ficado fora tempo suficiente para que eu chegasse em casa. No bar seu semblante era triste, tinha enxugado as lagrimas tentando disfarçar sem ter resultado. Ao vê – lá Robert teve um curto clarão em sua mente, recuperando os sentidos de modo assustador. Correu até ela perguntando com tom alterado: “Onde está Mike?” Antes dela terminar a resposta, ele tirou de seu bolso o celular e apressadamente procurou na agenda pelo nome de Yuri, efetuou a ligação que não pode ser ouvida no bar por causa dos altos volumes.
Tragédia Fatal passará por um período sem postagens, voltando após quinze dias. Aos leitores que acompanham deixo meus sinceros agradecimentos.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Corcunda

Por Juliana Vieira



Eu devia ter oito ou nove anos, quando reparei aquilo.

Foi num dia calmo, como qualquer outro, que eu acordei pela manhã ainda sonolenta. Não houve complicação alguma quando fui tomar o café da manhã, tampouco ao tomar banho. De fato, eu não entendo muito bem o porquê de eu não ter dificuldade para com essas situações. Talvez seja o costume inveterado, não sei.

Havia névoa fora de casa. Eu mesmo, que sempre morei bem próximo à praia, não pude vê-la. Mamãe tinha medo de que eu me perdesse na vastidão dela, mas eu queria mesmo era tocar – ainda que a palma de minha mão não seja promíscua o suficiente para tal -, queria ver – ainda que meus olhos nada vissem senão fumaça branca -, queria cheirar – ainda que estivesse resfriada o suficiente para não sentir os sórdidos cheiros que emanavam dos esgotos.

Minha mão pairou por sobre a janela fechada do carro de meu pai; talvez eu não tivesse outra chance de ver aquele fenômeno cujo nome, até então eu desconhecia. Achava aquilo tudo maravilhoso, fascinante e curioso, também. Seria até agradável, me perder naquela nuvem que descera dos céus, só para gozar de minha privacidade.

No entanto não pude fazê-lo. Pouco a pouco, as casas de meus vizinhos e vizinhas começaram a reaparecer, o carro já em movimento. A sensação de paz que eu sentira naqueles poucos momentos de admiração silenciosa jamais se fariam iguais outra vez. Mas quando pude ver o céu, alegrei-me. Estava limpo, poucas nuvens escondiam a densidade do azul.

Foi uma maravilha, contemplar a primeira proeza que Deus inventara.

Não penso no céu, ou em névoas, atualmente. Possuo inúmeras preocupações; preciso estar sempre com o olhar fixo no chão para não tropeçar, se eu olhar demais para o alto não vou ater minha atenção no lugar por onde caminho. É isso que aprendemos a vida inteira, este fato ninguém poderá negar.

O problema é que eu vou ganhar uma enorme corcunda, se nunca desviar o olhar para o céu.


Juliana Vieira é moradora da capital do Rio de Janeiro, nasceu em 1995 e é gremista em virtude de um acordo. Nascida no Paraná (PR) é estudante e fascinada por música. (O que depende do momento, variando de "música de velho" até o heavy metal ). Pode falar com ela através de seu msn - j.uhvc@hotmail.com

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Tragédia Fatal - 02

A Rosa Azul







Quando se fala em “por toda a vida” em um relacionamento conjugal, os mais velhos entre olham-se. Pensativo tentava compreender, até que abrir mão e resolvi perguntar. Eles não esperavam a questão vir a tona, suas faces voltaram a se encarar.
- Bem meu jovem, na vida a dois, se tem dois rumos. Um deles é após o casamento um aperto financeiro que dá para contornar, o tempo trará um filho, daí as coisas complicam... – O homem já vivido, começou seu relato com tais palavras. Olhou para cima fazendo uma pausa, notei que sua mão segurava a da mulher, fazendo singelas caricias. – Com o filho vem os verdadeiros problemas, não que seja algo ruim e até muito ao contrario, entretanto, se antes já estava difícil imagina agora com mais uma boca para alimentar. – Balançou a cabeça e prosseguiu. – Com isso o casal irá se ver cada vez menos, ele trabalhará mais. No fim das contas, chega um terceiro individuo que pode ser para um lado ou para o outro, que por falta de carinho acaba se entregando nos braços do outro.
Entrei em uma espécie de transe, fazia todo sentido. Quantas pessoas são escravas de suas vidas, perdendo o que é de suma importância, o amor. Percebi algo mais longe, eu sou um desses e se não tomar providências o meu casamento terá um fim igual.
O doce casal me olha, e quando vi pude entender aquele é o resultado, isso mesmo que eles queriam que eu percebesse a nua e crua realidade, estou indo ao abate e o alvo é a minha felicidade.
Eu andava nas ruas de Belo Horizonte com a rosa azul na mão, indo para minha casa, no caminho quase pude ouvir a voz da mulher dizendo, em tom claríssimo. “De nada adianta a rosa azul se ela não leva mudanças”.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Tragédia Fatal - 01

O trago




"Quando se ama não é preciso entender o que se passa lá fora, pois tudo passa a acontecer dentro de nós
."

Clarice Lispector


Repousei o meu corpo sobre a cadeira, ali acabava mais um dia de trabalho exaustivo. Foi quando um colega de trabalho me propôs uma ida ao bar, alegando ser dia, já que era sexta-feira. De início relutei, no fim acabei indo. É só não beber e voltar para a casa não muito tarde.
Lá chegando, Robert o colega de trabalho logo avistou alguns conhecidos seu. Eles o chamavam com a mão, sem perca de tempos ele foi até eles e me levando junto. Tratou de me apresentar a todos, na maioria mulheres bonitas, bem vestidas e desacompanhadas. Sentei-me após os comprimentos. Todos conversavam em tom pouco alto, riam, se entre olhavam, bebiam, e quando acabava, nova rodada, e se serviam.
Notei apenas quando ela já estava sentada ao meu lado. Uma mulher que aparentava ter seus 32 anos, morena, de olhos escuros e um cabelo preto liso.
- Você está muito quieto, por que não bebe um trago comigo?
O sussurro penetrou em meu ouvido, ameaçadoramente sensual. Ela por sua vez estendeu o copo de conhaque. Peguei sem pensar, olhei-a e sorri. A mulher levou sua mão para minha cintura me envolvendo.
O conhaque já estava sendo apreciado, virei, e logo peguei outro.
Conheci Stela de uma forma pouco diferente. Após transarmos loucamente no apartamento dela, foi onde dissemos as primeiras palavras, e onde me bateu o arrependimento. Eu tinha mulher... Traição. Eu que tanto abomino. Droga. Levantei subitamente da cama, ela me chamava eu não lhe dava ouvidos, me sentia sujo.
Vesti minhas roupas e sai às pressas, a madrugada me machucava, parecia querer me devorar. Encostei-me na parede de um prédio onde não havia movimentos, o choro foi algo inevitável. Chorava e deslizava pela parede até tocar o chão, onde permaneci. Mãos lançadas ao rosto, horas se batendo, outras horas coçando a cabeça. No final das contas, queria morrer, e que tudo acabasse daquela forma. Ela não sentirá saudades, nunca saberá do que aconteceu. Sim, não sou mais digno de viver. “Se não domino meus delírios também posso me enforcar”.
Não foi o caso, mas me atirei do alto do prédio, o mesmo que eu havia me escorado. A queda rápida, quase indolor, o chão se aproximava... Pronto, a morte.
O conhaque estava pronto para ser digerido, e a cena descrita acima passou em minha mente. Esfreguei meus olhos e balancei a cabeça. Aquilo tudo não passava de algo irreal. Devolvi a bebida de voltava à mesa, antes de ser colocado em minha boca.
- O que houve, fiz algo errado?
- Não, é que... Sabe, você é realmente muito atraente, mas não irei jogar minha vida fora por uma noite de prazer. – Vida, falei me referindo a minha esposa.
Ela me olhou assustada. Eu sorri e me apresentei, ela retribuiu e disse seu nome.
- Desculpe o meu mal jeito, prazer eu sou Mike.
- Stela, encantada.
- O dever me chama! Tenho que dizer a minha vida que eu a amo.
- Vida seria?
- Minha esposa Anna.
Ela sorriu. Peguei em sua mão, despedindo. E quando saia, tratei de passar em um shopping e comprar um rosa azul para entregar a minha vida. Senti que este era momento de usar um ensinamento de um amigo. Rosa azul sempre funciona. Está será a minha forma de agradecer por tantos anos me aturando. Na saúde ou na doença, na riqueza ou na pobreza... O amor é dentre muitas outras coisas, a dança da eternidade.



· Sobre o post: Tragédia Fatal será uma história contada em partes, lembrando sempre dos dizeres de Jack O Estripador, “Vamos por parte”.