Digitava: “Escrever em forma de oração.”
Só então era capaz de começar a desenvolver algum romance em que trabalhava; algum poema, talvez buscasse compor algo novo. Olhava suas pendências, geralmente retomava o romance para não perder o ritmo da história o que ocorria com facilidade, por sua falta de planejamento dos capítulos.
Havia, porém um problema naqueles dias, que sempre o deixava a ver navios. O pensamento era interrompido e ele seguia para alguma mídia social, por vezes o twitter ou o facebook. E esses grandes trazem mensagens de seus amigos, nada que não pudesse esperar, ele se viu obrigado a responder e fez. Não demorou nada e lá estava ele twitando coisas distintas. Não raro sem nenhum valor.
Eu disse: “vou escrever”. E não entendo por que diabos estou no twitter agora.
Escreveu isso e twittou, faria daquilo uma nota mental depois, ou não. Talvez fosse apenas para alguém comentar, o que não aconteceu. Mas lhe veio uma ideia.
Já sei, vou escrever sobre alguém que queria escrever e entrava no twitter sem saber por que diabos fazia.
Uma garota deu repley dizendo que iria querer ler, o que fez valer da ideia verdadeiramente. Pensou com grande ênfase nos grandes escritos que poderiam não ter existido com o advento do twitter em suas épocas o que seria uma tragédia para a literatura mundial. Contudo a maior tragédia já havia sido consumada, o café havia esfriado.
Hahahah, prometo parar de te fazer escrever, ok? Mas viu, que acabou saindo algo, não foi? Eu gostei, menos do café frio. :*
ResponderExcluirHaaha estou gostando dessa meia parceria. Achei legal, e vi que não é um problema precisamente meu. ah o café esfriar é sempre uma pena. Obrigado, Mona.
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