sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Ecos da Cidade Perdida

De cada canto da cidade vem um som
Cada cada canto um grito de agonia, chamando socorro
Mas a cidade  fria nada escuta, sombria
Um dia isso aqui já foi um bom lugar

Agora tudo foi dominado por meras escórias
Venderam a alma, venderam a sua alma
Matam, compram, vendem, consomem
Tudo e muito mais, banalidades fatais
Te impõem condições para viver, para ser
Ter se torna uma questão para existir
E hoje viver se tornou consumir
Somos produtos da televisão
Vendidos a baixo preço
E como gados obedientes
Caminhamos em direção ao matadouro
Sem se rebelar, sem mesmo pensar
Aceitamos tudo aquilo que nos é imposto
Somos fracos, nunca fortes, sempre fiéis
E aquilo que condenávamos nos condenou
Somos o elo perdido na história
A era que ninguém se lembrará
Acorde, agora suas preces não serão mais atendidas
Não sobrou nada mais para você acreditar...


Um comentário:

  1. Vender, comprar, vedar os olhos, lançar a rede contra a parede. Querem nos deixar com sede, não querem nos deixar pensar ♫

    Toda a sociedade, ou parte dela pensamos em alguns momentos isso ai que você descreveu, na falsa democracia. Li esses dias que a unica diferença entre o escravo e o operario e que o operario escolhe quem vai mandar nele, mas infelizmente são poucos os que tentam mudar essa triste realidade.

    Beijos (:

    ResponderExcluir