quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Estranho no “paraíso” II

Depois de dois bilhões de anos eu estou escrevendo mais uma vez e se você está me achando um retardado, parabéns você está certíssimo. Até eu me acho um retardado em estar escrevendo novamente sobre isso, mas me peguei em uma situação onde achei que seria legal escrever sobre este assunto novamente, levando em conta que ultimamente me sinto estranho em todos os lugares e sinceramente eu não sei o por quê até agora. Enfim eu sou um estranho e ficarei assim em todos os lugares com toda certeza, porém ando com o botão “foda-se” ligado e realmente não ligo mais para o que as pessoas pensam sobre mim nesses ambientes, o que mais me intriga é o que essas pessoas fazem nesses ambientes.


Como eu disse no outro texto eu não ligo para o que as pessoas fazem com suas vidas, cada um faz o que mais lhe convém, não julgo ninguém por seus atos, pois realmente eu não sou a pessoa certa para fazer isso com ninguém, nem comigo mesmo. Atualmente me vi em uma situação onde eu fiquei por longos minutos meditando e tentando descobrir o porquê disso, foi aonde eu cheguei a conclusão de que realmente eu sou um estranho no “paraíso”. Eu não sei se eu nasci no país errado ou algo assim, mais que eu sou totalmente estranho aqui eu sou.
Essa semana que se passou, resolvi sair da minha rotina de só ficar em casa assistindo TV e tomando café, para vê se conseguia fazer alguma coisa diferente, só que eu descobrir que deveria ter ficado em casa nessa sexta feira muito fria por sinal. Não vou mentir que teve um ponto positivo em ter saído nessa sexta, mas 10% não fazem tanta diferença assim, embora a parte boa que aconteceu tenha feito muita diferença. Só que ao andar pelo ambiente percebi coisas que me deixaram um pouco encucado, digamos assim.
Como disse no início não estou aqui para julgar ninguém, mas apenas para mostrar um pouco da revolta que me dá ao me deparar num ambiente frequentado por pessoas que em minha concepção já deveriam ter tomado vergonha na cara e refletir um pouco sobre algumas atitudes. Tais pessoas que às vezes ultrapassam a idade dos 20 anos demonstram que suas mentalidades são de uma criança de 4 anos ou menos sei lá, atitudes que simplesmente não levam a nada, me lembrei, levam há um prazer momentâneo, como pude me esquecer disso, esses lugares proporcionam isso. Creio que a felicidade que todos buscam não é momentânea, pois se fosse ninguém se sentiria estranho nesses ambientes. Digamos que 75% da população jovem ou até mais, fiz uma pesquisa rápida em minha cabeça então não sei o resultado certo, quer sim esse prazer passageiro, pois ele deve proporcionar coisas tão boas e legais, creio que dizer coisas como “eu sou uma bolinha de gude” deve ser bem prazeroso.
É de cortar o coração você olhar ao seu redor e perceber que é o único consciente no local. O pior é que em ambientes assim, o estranho é você, realmente eu sou o estranho da história toda e ainda não sei por que fico indo em lugares assim. Sinceramente estar em lugares assim e perceber que todos te olham de uma forma diferente é coisa de louco mesmo. Bom só acho que as borboletas estão no aquário e os peixes fora d’água e eu estou no país errado.

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