quarta-feira, 14 de setembro de 2011

#ODiaPelaIndependência

“Nós Não Perdoamos, Nós Não Nos Esquecemos.”
         O manifesto ocorreu em meio à comemoração da independência do Brasil. Muitos foram os que sairam para comemorar, ver desfiles, ou os aviões em suas manobras. Tantos outros foram às ruas para protestar contra a corrupção; o evento aconteceu em várias cidades, ele se trata da segunda fase do “The Plan” promovido pelo grupo Anonymous.


         Em Belo Horizonte o ocorrido chamou atenção de diversas pessoas que se juntaram ao movimento marchando contra a corrupção. Foi visto à ponta do iceberg, não é novidade que muitos estão cansados de ver o que andam fazendo com a nossa nação. As prioridades sendo trocadas, muitas vezes sendo jogadas no lixo sem nenhum pudor.
         O movimento apartidário sofreu com a invasão do PSTU, eles carregavam bandeiras e tinha suas camisas vermelhas, fazendo valer o direito de livre expressão. No entanto foram repreendidos pelos muitos que lá estavam, e formou-se um principio de confusão que se alastrou. Uns defendiam o direito de eles estarem no meio, outros não pensaram duas vezes antes de os tirarem de lá. Talvez por causa do movimento ser apartidário os membros PSTU (representado) deveriam ter senso para não se colocarem no meio daquela forma.
         O que não dá pra entender é um movimento que é contra os “sistemas” ter pessoas que insistem em uma formação de liderança, segundo eles: “As pessoas precisam ter alguém no comando, essa é a formação humana.” Se eles precisam tudo bem, só não tentem fazer disso uma desculpa para forma um poder hoje pro liberdade, pro direito do povo e amanhã serem corruptos – Devem haver várias pessoas na política que viveram situação parecida. – Afinal o poder (dinheiro/status) vem acompanhado de querer mais. Se um sistema como o de liderança não pode ser quebrado, o que me dizem da relação humana com o poder?
         Nesse ponto os pensamentos divergem e isso foi visto. Alguns defendem a formação de um grupo que seja responsável por guiar as pessoas, outros defendem que a ideia é quebrar esse tipo de cadeia que aprisiona o pensamento... Anarquia, talvez.

Ainda sobre o assunto saiu no Carta Capital sobre um dos organizadores em São Paulo.
 “Foi um pontapé inicial”, afirma ele, deixando claro que era organizador, e não “liderança”. Isso porque o movimento não tem líderes e é apartidário, disperso em várias frentes, conforme definiu. “Tem que espalhar, não tem que concentrar”.

Toda revolução, pequena ou grande, tem sua falha... E ela se resume a uma palavra... Pessoas. - Transmetropolitan 02

         A confusão foi significativa sim, graças a ela foi possível conhecer alguns ideais pregados. Mas não foi o bastante para cessar o grito daqueles que cantam o Hino Nacional Brasileiro, o que mostrou não apenas uma paixão pela pátria, sim um amor que quer lutar para que tudo corra bem. E se há força no grito, ele sairá mais alto nos protestos.


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