Já faz duas semanas desde nossa última recomendação por aqui. Já foram duas, primeiro um filme, Seabiscuit foi o pontapé inicial concedido por mim. Logo depois Light nos presenteou com a dica de um belo livro, “Os olhos do dragão” de Sthepen King foi a dica de leitura dele. Em meio a isso cai em um dilema, teria mais inúmeros filmes para citar, livros também (talvez até o final da postagem me arrependa de não ter indicado o último livro que li), mas resolvi falar de música, um tema amplo e complicado.
Em 1982 Eric Clapton lançava mais um álbum, Timepieces (Pedaços do Tempo). Poderia falar mais da história do músico, muito rica e que envolve outros grandes nomes da música como BB King entre outros, mas teria que pesquisar pra caramba, por isso deixo pra outra oportunidade. Prefiro falar da música, não com grande conhecimento técnico, não sou gabaritado pra isso, mas falo como um apreciador, que desconhece os termos técnicos mas conhece as emoções provocadas.
O som é de qualidade, a voz passa uma calma em determinadas músicas, uma tranqüilidade e despreocupação em outras. Os solos são bonitos, nada muito gritante, mas falam com você. Quem aprecia uma música boa sabe do que estou falando, quem para pra escutar música, quem senta ou deita e deixa o cd rolar apenas escutando sabe como é. Tardes passaram e eu escutando somente Eric Clapton e sua guitarra. Se gostar de um som bom, um que vai te empolgar em algumas faixas e que vai te relaxar em outras recomendo que procure esse disco.
Coloco em destaque duas faixas, Rambling on my Mind (Desordem na minha mente, acho que é essa a tradução) que é a faixa mais longa do disco, um som que te embala por completo. A outra é Knockin´ On Heaven’ s Door, composta por Bob Dylan, regravada por muitos artistas, dentre eles Guns N' Roses e também Clapton. Acho que todos já escutaram essa música, mas nunca tinha visto Eric Clapton cantando e tocando ela. Enfim, deixo para vocês se quiserem ouvir e dizer suas impressões sobre o disco nos comentários, acho que a experiência com a música é muito individual e rica, e difícil de explicar. Abaixo tem um vídeo do Clapton em uma versão acústica, mas não menos bonita de Rambling on my Mind.
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