sexta-feira, 17 de junho de 2011

O Pianista

A história incrível do pianista Wladislaw Szpilman deve ser conhecida por tantos através do filme O Pianista que veio a ser lançado em 2002, foi esplendido o seu impacto devido aos fatos mostrados, essa adaptação rendeu sete indicações ao Oscar. Levou três delas, incluindo o de Melhor Roteiro Adaptado.

O que me levou a ler o livro foi sim ter visto o filme, e não estou aqui para colocar os dois em um embate sem sentido, afinal são plataformas diferentes e cada um cumpriu de forma inigualável o seu papel. Mas, agradeço ao filme por abrir as portas para me ver frente às “palavras” do Pianista, judeu que viveu – se é que se pode chamar de viver – na Polônia durante a Segunda Guerra Mundial.


Quem acompanha o DC sabe do quanto sou viciado em histórias de guerras, elas me encantam, mas O Pianista foi muito além de um encanto. Me fez odiar e amar os alemães em questão de um curto espaço de tempo; pude entender o quanto Hitler foi feliz em afirma que os ditadores tinham sorte, pois os homens não pensam.

O livro conta a história do jovem pianista que vivia na Varsóvia, ele tocava em uma radia local, era famoso por seu talento. Wladislaw, o pianista, como todos em 1939 não acreditava que a guerra contra a Alemanha pudesse ser evitada, e não foi. Aí começa o relato que mostra todos os mais assustadores momentos que um Judeu poderia viver.

Mais do que uma história de guerra, o retrato que mostra Wladislaw Szpilman é muito além de qualquer livro de história da Segunda Guerra Mundial possa contar. Ás vezes chega a parece ficção, afinal é digo de uma trama hollywoodiana. Não deixou de ser depois, mas ela é verídica e quando se coloca as mãos nas páginas do livro e vai dedilhando elas com o passar do tempo, entende-se o quão é especial e raro um relato desse porte.

O contexto do livro é o mesmo histórico, não se pode separar. A cada avanço da Alemanha inúmeras vidas eram incineradas, e a cada contra ataque dos Aliados eram vidas que caiam. O livro é dato de diálogos interessantes, e se vê uma nação infeliz atrás de realizar o desejo de um ditador, e pessoas que antes lutaram juntas em outra guerra se exterminando. Arianos com vergonha de seu país.

Quem é fascinado por histórias de guerras e ainda não leu esse relato, ou mesmo não viu o filme, está perdendo muito. Pois o conteúdo não é encontrado nem mesmo em volumosas enciclopédias, e dependendo da versão que você possuir encontrará um belíssimo diário ao fim do livro. No meu caso foram fragmentos do diário do Capitão Wilm Hosenfeld, um alemão que ajudou a vários judeus incluindo O Pianista.

2 comentários:

  1. Adorei sua critica! Fiquei até com vontade de ler o livro. Parabéns (: / bells

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  2. Obrigado pela dica, adoro histórias sobre a segunda guerra, me fascinam. vou ler ever com toda certeza, bjoooo

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