sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

SEABISCUIT

Tinha o compromisso de escrever, não mais um texto com uma história para se pensar, tudo para mascarar o desabafo de um jovem cansado da vida que leva, da sociedade que o cerca, não. Dessa vez a responsabilidade era outra, o compromisso era levar algo de bom. Vamos lá, um pouco de esforço e consigo tirar da minha mente (grande parte meio insana) uma recomendação para os que lêem.

A idéia de criar um espaço para compartilharmos coisas que gostamos surgiu de uma das nossas conversas, tudo muito bem combinado, mas como não somos profissionais, na hora de colocar todas nossas idéias para funcionar nem tudo sai como havia sido planejado. É com certo atraso pessoal que escrevo isso, como gosto muito de filmes e seriados, pensei em começar falando sobre um. Iria falar sobre um livro, mas só pra frente, tratarei de me empenhar mais.


Minha recomendação é Seabiscuit – Alma de Herói, filme do diretor Gary Ross (ficha técnica e trailers você encontra (aqui). Lembro de quando escutei sobre esse filme, foi no rapaduracast 70 Lições de Vida, a Maíra Suspiro falou dele. Anotei o nome, mas nunca tinha assistido, comprei o DVD por acaso em uma locadora que estava falindo e depois de algumas semanas com ele enfeitando a estante (alguns filmes estão assim ainda) peguei pra assistir, e não me arrependi.


 O filme retrata a história de um jóquei perdido, um domador de cavalos ultrapassado e um milionário falido apostando tudo em um cavalo (elementar Watson). Não nego que o enredo do filme é bem clichê, já deve ter visto algum filme parecido com ele, talvez um com cachorros, pra quem goste talvez algum com macacos, então qual seria o diferencial de Seabiscuit? Talvez tudo o que ele tenha passado, a história de cada personagem se emendando com a do outro de forma natural, as lutas individuais e coletivas que te levam a gostar de cada particularidade dos personagens, e por vezes torcer a cada corrida. 

O diretor acertou nos diálogos, nas pequenas frases que te levam a refletir sobre a própria vida. Acredito na mensagem que o filme passa, sou levado pela trilha sonora, pelo sorriso contagiante dos personagens e pela fé que todos depositam uns nos outros. Tentar trazer isso para a realidade talvez seja a coisa mais clichê do mundo, afinal quantas vezes tentamos fazer isso. Quantas vezes assistimos ao filme de um romance impossível dando certo no final e tentamos trazer isso para nossa realidade, quantas vezes idealizamos nossa vida pelos filmes? Seabiscuit aborda a fé que deveríamos ter em nós mesmos e em nossa capacidade. Recomendo que compre, baixe, alugue, mas se possível assista com o coração aberto a uma mensagem bonita.
  
Não se joga fora uma vida inteira só porque está um pouco maltratada.”

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