terça-feira, 5 de outubro de 2010

Profissões Perigosas

“O segredo para não se acidentar, é não perder o medo da profissão.”

Assim definiu um dos trabalhadores, após comentar sobre um acidente de seu colega de trabalho, que caiu do quinto andar, por motivo de “forças maiores” sobreviveu.


No programa exibido no dia 31 de agosto de 2010, A Liga, mostrou novamente alguns pontos antes não enxergados. O assunto tratado dessa vez diz respeito a trabalhos perigosos. Certamente quando pensamos em perigo, logo deve vir à cabeça algo radical, digno de uma mega produção hollywoodiana, onde um carro capote em alta velocidade, ou mesmo guerrilhas onde se salva apenas o protagonista. No entanto existem perigos em escala menor, mas nem por isso menos devastadores.
Já que falamos de Hollywood e até citamos a categoria filme, me veio a lembranças dos dublês. Eles, os verdadeiros responsáveis por aquela realidade toda em determinados filmes de ação, e não aquele ator ou aquela atriz lindos (seguindo o que se vende como bonito e feio) que ganham os status por tudo. Embora, hoje tenhamos ciências de que eles nunca põem a mão nesse tipo de massa.
O dublê entrevistado afirmou ser taxado de doido, porém disse gostar da profissão, aproveitou para dar ênfase ao profissionalismo de sua equipe afirmando confiar neles. Achei razoável, pois não vejo outro por quê. Ninguém, absolutamente ninguém ariscaria a vida fazendo um trabalho que desgostasse e inseguro ao menos que fosse a única saída.

O outro trabalho que irei comentar é dos limpadores de janela, pessoas honradas que se ariscam fazendo rapel nos prédio das grandes metrópoles. Foi de um profissional desse ramo que saiu a frase descrita no início da postagem. Eu sinceramente acho que deve ser o máximo a pratica de rapel, no entanto, por ter que fazer todo o dia perderia minha motivação. Já eles, encaram o perigo com unhas, dentes e até mesmo com grande humor.
Acredito que só vivendo o que eles vivem, poderíamos naquele instante ver o que vale mais, a família que tem que ser sustentada ou a própria vida. Dura decisão a qual alguns se submetem diariamente. Mesmo que tenha segurança, vale lembrar que há também riscos e bem expressivos.
Nesse ponto deveria fechar a matéria, todavia quero convidar a você a pensar em algo simples, como a janela limpa de um alto edifício. E se pergunte, que valor temos dado as mínimas coisas? Será sempre preciso alguém mostrar em detalhes convincentes para cairmos na real? Já você que não se importa com isso, estaria muito ocupado com sua auto-imagem refletida em um espelho, que nada mostra a não ser um coração vazio?

Nenhum comentário:

Postar um comentário